Convivendo com a solidão

É realmente preciso conviver com a solidão? É como se um vazio estivesse instaurado dentro de nós. Como sair disso?

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Quantas vezes você já sentiu solidão? Provavelmente não saberia contar, não é mesmo? Muitas vezes, por mais pessoas que estejam a nossa volta, nos sentimos sós. É como se um vazio estivesse instaurado dentro de nós mesmos, e para onde quer que caminhemos temos a sensação de queda eminente, sem uma mão para nos amparar.

Surge então uma tristeza e um desânimo que nos faz pensar se algum dia conseguiremos sair desta situação. Parece que a felicidade se escondeu em algum lugar impossível de ser descoberta. A sensação é de que seu perfume virou um verdadeiro repelente à vida social.

Mas você já se perguntou qual sua responsabilidade nesta situação? Como você tem agido quando se encontra com aquelas pessoas que tanto gostava e que se afastaram por algum motivo? Será que sem perceber não foi você mesmo quem se afastou delas?

Às vezes nós mesmos buscamos um pouco de solidão por sentirmos a necessidade de estarmos por alguns instantes introspectos. Mas se você está percebendo que a sua solidão deixou de ser opcional e passou a ser imposta, esse é um sinal de que algo não está muito bem.

Tente analisar se você não está se isolando do mundo cada vez mais por julgar que ninguém nunca irá entendê-lo. Comece a se questionar sobre o seu comportamento bem como a dedicar um pouco do seu tempo para “se reconhecer”, para se “reencontrar”.

Afinal reencontrar-se e aprender a desfrutar de sua própria companhia pode ser um importante caminho para sair da solidão!

Boa sorte nessa sua jornada!

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Psicóloga e Psicoterapeuta Cognitivo Comportamenal (TCC) na cidade de São Paulo. Especializada em tratamentos para transtornos de ansiedade, depressão, problemas de relacionamentos e gestão de carreiras. Atuo também como Supervisora Clínica em TCC de equipes de Psicólogos, orientando na condução de seus pacientes. Membro associada da IACP (International Association for Cognitive Psychotherapy), da FBTC (Federação Brasileira de Terapias Cognitivas), ABPMC (Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental) e da SBP (Sociedade Brasileira de Psicologia).

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